quinta-feira, 31 de março de 2011

Amor amor


Amor amor, saudade que doí, mágoa que faz gostar, nome que nos quebra o coração
Tanto amor e tanto ódio e depois apatia? Tudo de mãos dadas, faz parecer que é mais do mesmo e acreditar que desta vez não será
Sempre, acreditar acreditar, porque não saber? Porquê arriscar com uma fé, como a fé numa prece que pode nunca ser ouvida?

Porque não tornar a duvida do amor num sonho, não melhor, num desejo, amor como desejo, desejo o amor, viciado, como nesta minha droga eu ressaco quando não a tenho, uma droga forte e uma droga saudável, mas isto já não é desejo, é necessidade, não posso necessitar, mas como controlar, como impor limites, um amor com limites não será um não amor?
Não nos limitaríamos a uma pequena amostra do que realmente é e pode ser?
Sinceramente, compensaria safarmo-nos de algum sofrimento e ter somente este pequeno gosto doce do que é o amor?
Não seria preferível comer o bolo em vez de se comer a cereja apenas?
Como nos sabe bem comer o bolo, mesmo que no dia seguinte nos doa a barriga.

Este texto é bastante recente, tem cerca de 1 mês e pouco, 2 meses.
Tenho reparado num aumento de  visitas ao meu blog, se alguém puder, gostaria que comentassem, para apenas ter uma noção das opiniões acerca do que eu escrevo :)

sábado, 19 de março de 2011

Podia ser um dia como qualquer outro

Podia ser um dia como qualquer outro.
Podia ser a fama, o vago e o desapego.
A qualquer hora, mas foi naquela hora, foi lá.
Naquela hora senti como o pulsar do meu coração, a gélida brisa, como qualquer outra brisa fria, mas profunda, entrando dentro de mim.
O frio lá fora, o tempo de Inverno.
O meu barco encalhado.
Podia ser qualquer coisa, podia ser tudo.
Agora que tudo conta, tudo faz de conta, não há nada nem ninguém, nem mascaras, nem disfarces, simplesmente nada e o que é nada?
Nada é tudo

Escrevi isto numa noite após olhar pela janela da cozinha e ver as marcas da chuva e da humidade no vidro, estas foram as palavras que me vieram à cabeça, não está muito trabalhado.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Juro que serão só 5 copos senhor

Juro que serão só 5 copos senhor,
Juro que esta noite, lembrarei que a bebida
Não afasta as dores,
Não me limpa as Chagas,
Não me Livra de Dissabores.

Juro que esta noite não chorarei,
Não a passarei em claro,
Não pernoitarei sob tristezas
Não sentirei o que para muitos é considerado raro
Não sentirei este meu castigo Insuportável

Juro que não acordarei a pensar no que fiz,
No caminho que escolhi, nos erros que cometi.
Levantar-me-ei de Cabeça Erguida,
Livre de Honra, sem Orgulho,
Gelado, no agonizante calor de Julho.

Como primeiro post, decidi postar um poema meu, já tem algum tempo, mas considero-o bastante bom.
Lembro-me que me baseei numa musica quando o escrevi "Ornatos Violeta - Dez lamurias por gole".
:)