sábado, 19 de março de 2011

Podia ser um dia como qualquer outro

Podia ser um dia como qualquer outro.
Podia ser a fama, o vago e o desapego.
A qualquer hora, mas foi naquela hora, foi lá.
Naquela hora senti como o pulsar do meu coração, a gélida brisa, como qualquer outra brisa fria, mas profunda, entrando dentro de mim.
O frio lá fora, o tempo de Inverno.
O meu barco encalhado.
Podia ser qualquer coisa, podia ser tudo.
Agora que tudo conta, tudo faz de conta, não há nada nem ninguém, nem mascaras, nem disfarces, simplesmente nada e o que é nada?
Nada é tudo

Escrevi isto numa noite após olhar pela janela da cozinha e ver as marcas da chuva e da humidade no vidro, estas foram as palavras que me vieram à cabeça, não está muito trabalhado.

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